Fonte: Revista Incorporativa

O IBOPE Mídia, encomendou uma pesquisa exclusiva com internautas ao TG.net, em que traçou um amplo perfil do consumidor de e-commerce brasileiro. O estudo analisou dados demográficos e comportamentais dos consumidores, suas preferências, opiniões e atitudes e o que pretendem comprar. Segundo a pesquisa, o consumidor eletrônico ainda está situado, predominantemente, na classe AB, tem grau mais alto de escolaridade, compra produtos de uso pessoal e gasta, em média, R$ 118 por mês.

A classe AB é responsável por 61% do total do e-commerce, a classe C, responde por 35% dos consumidores virtuais e a classe DE representa 4%. A parcela compreendida entre os 25 e 44 anos de idade é a maioria entre os consumidores das lojas virtuais, sendo 48% da população que realiza compras pela internet. O estudo mostra, também, que 15% dos consumidores têm entre 15 e 19 anos e 17% entre 20 e 24 anos. Outros 13% têm de 45 a 54 anos e apenas 6% têm entre 55 e 64 anos. A idade média do consumidor das lojas virtuais é de 33 anos.

Os homens estão mais habituados a comprar pela internet: 54% ante 46% das mulheres. A parcela de solteiros também é mais representativa (49% na comparação com os casados – 41%). O estudo revelou, ainda, que 36% estão matriculados em instituições de ensino e até 32% falam uma segunda língua. As cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo respondem por 37% do total dos compradores.

O que eles compram

Cerca de 80% dos internautas usam a internet para comparar preços, 25% buscam um carro novo e 18% realizam compras profissionais. Cerca de 43% dos usuários costumam recorrer à rede antes de realizar compras e, se o produto tiver valor superior a R$ 1.500, é na web que buscarão mais informações. Mais de 66% dos consumidores online realizaram de uma a cinco compras nos últimos seis meses e 30% gastaram, pelo menos, R$ 224.

Entre os produtos preferidos estão: livros (30%), telefones e acessórios para celulares (20%), eletrodomésticos (18%) e produtos de tecnologia pessoal (17%), como câmeras digitais, leitores de MP3. Nos próximos seis meses, 25% pretendem comprar câmera digital, 17% telefone celular 3G, 17% telefone celular com câmera e 15% iPhone.

Metodologia

O TG.net é uma pesquisa online realizada com 2.500 internautas do Brasil. Fusionada com a base regular do Target Group Index, permite um banco único, com um universo de mais de 61 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos. O levantamento foi realizado entre maio e junho de 2010, nos mercados de: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (BH), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Distrito Federal (DF), além de Goiânia, Nordeste, São Paulo Interior e Interior do Sul e Sudeste.

Este artigo foi retirado do site ReadWriteWeb

Você pode estar convencido de que está para criar um negócio matador, mas se não testar a sua ideia de negócio antes de lançá-la pode encontrar muitos problemas pela frente. Mesmo que o feedback de clientes em potencial seja completamente positivo, você sempre pode aprender algo que melhore o seu produto e facilite a venda do mesmo.

A importância da Pesquisa de Mercado

Antes de tomar medidas drásticas para começar um negócio, peça opiniões a alguns clientes em potencial sobre seus produtos ou serviços. Pergunte se eles comprariam no preço que você pensou inicialmente, em caso afirmativo, o que eles comprariam e quando. Pergunte a eles os pontos positivos e negativos de seus concorrentes, isso sim poderá ajudá-lo com informações importantes.

Receber um feedback antes do lançamento permite que você faça alterações (grandes ou pequenas) para que seu serviço ou produto esteja mais próximo de atender a demanda do mercado. É mais fácil fazer alterações antes de começar o seu negócio oficialmente com o resultado de sua pesquisa de mercado, em vez de mais tarde tentar convencer as pessoas a comprar algo que eles não queiram, o que dificilmente funciona.

Pesquisa de Mercado Simples e de Baixo Custo

Poucas empresas de pequeno porte precisam pagar por pesquisas profissionais de mercado. Há muitos testes simples e de baixo custo que você pode realizar. Por exemplo, se você deseja abrir uma loja e precisa saber quantas pessoas passam pelo local, basta ficar no lugar escolhido e tomar notas. Repita o exercício em diferentes partes do dia e da semana para obter uma estimativa real. Aborde educadamente as pessoas. Diga-lhes que você deseja abrir uma loja na região e pergunte a elas o que elas gostariam que você vendesse, que tipo de comércio faz a maior falta por ali. Não se esqueça de descobrir o que eles pensam sobre o preço previsto.

Se o seu negócio é mais específico, entre em contato diretamente com o público-alvo. Se você pretende vender para outras empresas, tente conseguir reuniões com representantes delas, para que você possa lhes dizer sobre o seu novo negócio e os benefícios que podem ser oferecidos a eles. Lembre-se da importância de perguntar sobre seu preço. Seus produtos e serviços podem ser excelentes, mas se as pessoas não podem pagar o seu preço ou simplesmente não aceitam pagar, o seu negócio provavelmente irá quebrar.

Lidando com o Feedback Positivo e Negativo

Se as respostas das pessoas forem positivas, muito bem. Talvez você tenha uma boa ideia para um negócio, embora não haja garantias. Não ignore respostas negativas se elas forem bem fundamentadas e não dê desculpas caso seja criticado. Escute os comentários e aja sobre eles sempre que necessário.

Fale com uma amostra representativa dos clientes em potencial, não apenas com amigos e família. Dependendo do seu tipo de negócio, você pode ter que fazer isso em momentos diferentes, em dias diferentes e talvez até mesmo em locais diferentes.

Ponderando a Competição

Você também precisa descobrir o que os seus concorrentes oferecem, quando, onde, como e a que preço. Depois você pode descobrir se pode ou não competir neste mercado.

Para isso você pode precisar dar umas voltas na área onde você pretende abrir o negócio. Você pode até se passar por cliente, visitar as instalações de seus concorrentes e ver de perto o que eles oferecem. Você pode vasculhar os sites dos concorrentes, procurar por informações sobre as empresas, inclusive sobre os preços. Você pode conferir também em jornais locais, mas uma busca online pode ser mais rápida e eficiente. Se você já possui alguns contatos, use-os também.

O trabalho da pesquisa de mercado não está completo até que você tenha confiança no âmbito e nas informações que encontrou. Quanto mais informações você juntar, menor a probabilidade de você montar um negócio com tendências ao fracasso.

No evento promovido pela IAB Brasil sobre 15 anos da internet no Brasil  (15 anos de internet – não dá pra viver sem)foi divulgada pelo IBOPE/Nielsen uma pesquisa sobre o comportamento dos internautas brasileiros. Vamos mostrar alguns destaques desta pesquisa

Em Jan/10, a população brasileira de internautas foi a campeã de horas online/mês. Passou mais de 45 hrs conectada, demonstrando um nível de engajamento maior que europeus e norte-americanos. Em segundo lugar ficou o Reino Unido ( 43hrs), seguido dos Estados Unidos  (40hrs).

Em termos econômicos, a classe C,D e E foi a que mais cresceu em penetração na web.

A pesquisa do Ibope também revelou o horário que os internautas mais utilizam a web. O pico de trafego vai entre as 11h e às 18h. Há um equilíbrio entre o local de acesso. A maioria dos entrevistados acessa a internet de casa ou do trabalho.

Quanto a idade, 25% dos usuário têm entre 35 e 49 anos, enquanto 23%  possui entre 25 e 35 anos.  Internautas com mais de 50 anos ocupam o 3° lugar com 15% dos acessos.Destes usuários 52% é do sexo masculino e 48% é do sexo feminino.

O acesso à internet tende a continuar aumentando e algumas características já começam a tomar forma. Por exmplo, de acordo com pesquisa apresentada pela empresa Huawei, a banda larga móvel no Brasil cresceu 17% no último trimestre, com dois milhões de novos usuários e um total de 13,9 milhões de acessos. A cobertura de banda larga móvel no país já atinge 13,3% dos municípios, estando disponível para 65,2% da população.


No próximo post, dados sobre o coméricio online … aguarde!